Balada do Vampiro
- José Carlos Arantes
- 28 de jun. de 2016
- 1 min de leitura
Balada do Vampiro
Meia-noite vou acordar E ao abrir os olhos vou notar, Que num caixão vou estar. Ao levantar me lembrarei Do dia que despertei E sangue tomei. Acho que era muito menino Para encarar o destino De ser um vampiro. Gosto das pessoas seduzir Depois que minha alma perdi, E a vida eterna possuí. Há coisas que são passageiras Ou que levam a vida inteira, Pois o mundo é uma grande besteira. Logo, eu sou imortal. Vivo numa vida banal. Que não é do diabo nem sacerdotal. Espíritos indômitos. Sons afônicos. Gemidos arrepiantes Numa noite como antes. Flavio Cuervo
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